QUEROGA diz a governadores que produção nacional fará Brasil vacinar 2 milhões

Em reunião com governadores na tarde da sexta-feira, 26 de março, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil pode chegar a vacinar mais de 2 milhões de pessoas por dia quando o Instituto Butantan e a Fiocruz estiverem produzindo os imunizantes contra a Covid-19 em sua capacidade máxima.
Segundo a CNN apurou, Queiroga voltou a afirmar que, inicialmente, a meta é vacinar 1 milhão de brasileiros por dia e, conforme a produção evoluir, aumentar para 2,4 milhões de pessoas imunizadas diariamente. O ministro indicou, segundo relatos, que a ideia do governo é que a meta inicial de 1 milhão de doses diárias já comece a ser cumprida no mês de abril.
Queiroga estaria levando em conta, de acordo com governadores, um montante de 17 milhões de doses da Coronavac e de 21 milhões da AstraZeneca.
Na quarta-feira (24), o ministro da Saúde já havia afirmado ser possível triplicar o ritmo atual de vacinação — hoje na casa das 300 mil doses por dia — para chegar a cerca de 1 milhão de doses aplicadas diariamente.
“O compromisso número um do nosso governo é a implementação de uma forte campanha de vacinação. Todos sabem o esforço que foi feito para buscar vacinas. Hoje sabemos que 95% da população brasileira deseja ser imunizada. E nós, agentes públicos, temos que envidar esforços para que o programa de vacinação tenha concretude”, afirmou Queiroga em entrevista coletiva.
Aos governadores, nesta tarde, Queiroga voltou a falar que o compromisso do governo é aumentar a capacidade de vacinação da população. De acordo com relatos, o ministro disse que as vacinas são o “maior ativo para vencermos a pandemia”.
Ele ressaltou que, neste momento, também estão sendo desenhadas estratégias para que o Brasil receba novas doses de vacinas ainda neste primeiro semestre.
Queiroga citou, por exemplo, uma articulação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para antecipação de entrega das doses do consórcio Covax Facility e também a possibilidade de um aporte extra de vacinas junto aos Estados Unidos.
Portal Novos Tempos – Fonte: CNM