A força política dos Coelho poderá levar a governadora eleita, Raquel Lyra, a fortalecer mais ainda Petrolina
O ex-deputado federal Guilherme Coelho (PSDB) que foi candidato a senador apoiando Raquel Lyra (PSDB) desde o primeiro turno e Miguel Coelho (UB) que não logrando êxito como candidato a governador no 1º turno, saiu em defesa da candidatura vitoriosa no 2º turno. Miguel Coelho que elegeu o seu irmão Antônio Coelho (UB) deputado estadual, deu a Raquel Lyra em Petrolina, uma boa votação.
No 1º turno, Miguel Coelho como candidato a governador, obteve 127.605 votos (73,41%) da votação; Marilia Arraes obteve 18.282 votos (10,81%) dos votos; já Raquel Lyra obteve 4.957 (2,85%) dos votos. Guilherme Coelho (PSDB) como candidato a senador, aliado de Raquel Lyra desde o primeiro momento, obteve em Petrolina 44.196 (27,73%) dos votos. Carlos Andrade Lima (UB) candidato a senador apoiado por Miguel Coelho, obteve 31.895 votos (26,16%) da votação.
No 2º turno, Miguel Coelho e Guilherme Coelho no mesmo palanque, deram a Raquel Lyra 89.752 votos (51,49%) da votação de Petrolina para governador. Marília Arraes obteve 84.554 votos (48,51%) dos votos, ou seja, Raquel Lyra obteve em Petrolina 5.198 votos a mais que Marília Arraes. Esperava-se mais votos levando-se em conta a votação de Niguel Coelho, 127.605 votos, mais os votos obtidos pelo candidato a senador Guilherme Coelho que obteve 44.196 votos.
Miguel Coelho apoiava Raquel Lyra só dá boca prá fora? Claro que não. Quando se analisa a votação obtida por Lula em Petrolina, no 1º turno, 120.085 votos (65,31%) e Bolsonaro que obteve 52.261 (28,42?%). No 2º turno Lula obteve em Petrolina 123.571 (67,62%). Bolsonaro 59.182 (32,38%). Conclui-se que a votação de Lula contribuiu para a votação que Marília Arraes como candidata a governadora, obteve em Petrolina, no 2º turno. Marília obteve 84.554 votos.
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