COM 6,9 mil registros a mais, casos de Covid na segunda onda em Fortaleza superam total da primeira
O registro é de 2020: aumento de casos de Covid em Fortaleza, pessoas conhecidas contaminadas, familiares também. A doença chegava cada vez mais perto. Nas unidades de saúde, eram numerosas as demandas por internações. UTIs lotadas e mortes. Maio foi o mês do pico na Capital.
O registro agora é de 2021: a quantidade de infecções que, em meses anteriores, já era crescente, aumenta a velocidade. Conhecidos e parentes adoecem. A gravidade da situação requer mais rigor. O cenário que parece se repetir, traz um agravante. O total de casos da segunda onda já supera o da primeira. Na Capital, são 6,9 mil confirmações a mais.
Não há um dia preciso no qual pode-se dizer que ali teve início a segunda onda da Covid, mas em Fortaleza, conforme avaliação oficial da Prefeitura, o aumento de casos iniciado no mês de outubro evidenciam a segunda fase do ciclo epidêmico. Hoje, a Capital é novamente o epicentro da Covid no Ceará.
Levantamento feito pelo Diário do Nordeste, considerando o parâmetro de a primeira onda na Capital ter ocorrido de março (registro oficial dos primeiros casos) até o final de setembro, e a segunda começado em outubro de 2020 e perdura até o atual momento, aponta que no primeiro ciclo foram 59,5 mil casos da doença.
Na segunda, até agora, 66,4 mil. No acumulado são 125,9 mil infecções confirmadas. A análise utilizou dados do Integrasus, plataforma da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) atualizados até as 14h desta sexta-feira (5).
Na avaliação mês a mês, na Capital, os registros de fevereiro de 2021 também superam os de maio, pico da primeira onda. Em maio, Fortaleza teve 20.189 casos da doença. Esse ano, em fevereiro, 21.211 novos testes positivos foram registrados nas redes de saúde.
Portal Novos Tempos – Fonte: Diário do Nordeste