As RAZÕES de juiz para prender Queiroz: esconderijo, influência, milícia e prova

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A decisão do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau ao mandar prender o policial militar reformado Fabrício Queiroz indica o que a Justiça sabe sobre o esquema conhecido como “rachadinha” e quais temores basearam a decisão de deter Queiroz. A CNN teve acesso à íntegra do documento.

O policial, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) quanto este era deputado estadual no Rio de Janeiro, foi preso na manhã da quinta-feira, 18 de junho, em um imóvel de Atibaia (SP) que pertence a Frederick Wassef, advogado do parlamentar.

Em 46 páginas de decisão, o juiz lista evidências coletadas até agora no curso da investigação e cita preocupação de que Queiroz poderia afetar de diversas formas o inquérito, caso permanecesse em liberdade.

Itabaiana cita desde o próprio endereço em que ele se localizava, que não era o informado à Justiça e que ele parecia se esforçar em esconder, até a suspeita da relação de Queiroz com milícias que atuam no Rio de Janeiro. O juiz ainda argumenta que o policial e a sua esposa, Márcia Aguiar, foragida da Justiça, parecem deter autoridade sobre outros investigados, que orientam a se ausentar a depoimentos e até a alterar provas.

A defesa do policial reformado considera que as alegações do magistrado são “ilações” e apresentará um habeas corpus pela sua libertação nesta sexta-feira (19).

Portal Novos Tempos – Fonte: CNN

 

adauto Ferreira

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