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Gripe aviária: pelo menos 12 animais de 4 estados estão sob investigação

Doença já levou milhares de aves à morte no Rio Grande do Sul

O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), localizado em Campinas, investiga o vírus da gripe aviária em amostras coletadas de pelo menos 12 animais. A busca geralmente é feita depois do abate do animal sob suspeita.

A investigação é uma consequência de um endurecimento nas blitze sanitárias em meio à confirmação de casos de gripe aviária no Rio Grande do Sul. A doença e os abates já mataram milhares de aves como frangos, patos e cisnes no estado.

Ao todo, são investigadas uma galinha comum e um capote (galinha d’angola) no Ceará, sete frangos do Tocantins, galinhas de Santa Catarina e uma galinha no Rio Grande do Sul, onde foram registrados os primeiros casos.

Ceará
Em Salitre, cidade cearense de 16 mil habitantes, uma galinha e um capote foram testados para o vírus da gripe aviária. A criação de aves ficava no fundo do quintal de uma propriedade rural. Foram encontradas uma galinha comum e uma galinha d’angola (Numida meleagris) doentes.

Tocantins
Na cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, sete frangos doentes foram testados para a gripe aviária. O governo local confirmou que eles foram sacrificados e a partir do material genético está sendo examinada a gripe aviária.

Autoridades locais desconfiam se tratar de uma infecção por H1N1, a Influenza responsável por causar gripe em humanos. Durante uma inspeção de rotina, o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adapec detectou, em meio a um lote de 40 mil aves, sete frangos com sintomas compatíveis com a Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves.

O governo informou que “o laudo preliminar, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no domingo, 18, descartou a presença dos vírus da gripe aviária (H5N1 e H7N9) de alta patogenicidade. O material analisado detectou apenas a presença de influenza A de baixa patogenicidade, o que exclui o Tocantins de qualquer suspeita relacionada à gripe aviária”.

Santa Catarina

Na cidade de Ipumirim, que tem pouco menos de 8 mil habitantes, galinhas foram testadas depois de morrerem com quadro que poderia ser o de gripe aviária. O estado não precisou quantas aves morreram e informou que “o envio das amostras ao laboratório referenciado pelo Ministério da Agricultura segue o padrão adotado pelo Estado, que investiga toda notificação com perda superior a 10% do plantel, independentemente da doença”.

Rio Grande do Sul

Depois de localizar focos de gripe aviária em frangos em uma granja de Montenegro e cisnes e patos em um zoológico de Sapucaia do Sul e descartar a presença do vírus em um pato na cidade de Triunfo, o estado investiga um novo caso.

Trata-se de uma galinha encontrada morta em Estância Velha. O estado destaca que o envio da amostra faz parte da rotina normal do estado e que, desde 2022, o material genético de 147 aves foi encaminhado para o laboratório.

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