GRUPO de trabalho da Câmara prepara nova derrota ao ministro Sérgio Moro

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O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que analisa o pacote anticrime deve impor uma nova derrota o ministro da Justiça, SÉRGIO MORO, na quarta-feira, 14 de agosto.

Segundo o “Blog da Andréia Sadi”, integrantes do grupo de trabalho da Câmara se articulam para retirar o chamado “excludente de ilicitude” e o “banco genético”, pontos defendidos pelo ministro SÉRGIO MORO.

Na semana passada, o grupo já havia decidido retirar o chamado “plea bargain” do pacote. A proposta era defendida por MORO como um dos pontos mais importantes para, segundo ele, desafogar o Poder Judiciário.

Além disso, em julho, o grupo retirou do projeto a previsão de prisão após condenação em segunda instância.

Todas essas medidas têm sido adotadas porque o pacote enfrenta resistência por parte de deputados que integram o grupo de trabalho.

Entenda

O “excludente de ilicitude” visa livrar de punição o agente de segurança que mate alguém “em conflito armado ou em risco iminente de conflito armado”.

Já o banco genético retira a exigência de que o material genético seja extraído de pessoas que cometeram somente crimes com violência.

A expectativa entre parlamentares é que, nesta quarta-feira, os principais pontos do relatório levem em consideração as propostas do ministro ALEXANDRE DE MORAES, do Supremo Rribunal Federal, e não as de MORO. A estratégia é esvaziar a agenda do ministro da Justiça.

Direto no plenário

Deputados passaram a costurar nas últimas semanas com o presidente da Câmara, RRIDRIGO MSIA (DEM-RJ), uma estratégia para eliminar a discussão em comissão especial e levar o pacote anticrime diretamente ao plenário da Câmara, acelerando a votação.

Parlamentares ouvidos pelo ‘Blog da Andréia Sadi”, argumentam que o grupo de trabalho já funcionou como uma espécie de comissão especial.

Também nos últimos dias, deputados passaram a discutir nos bastidores se é o caso de apresentar algum projeto, ou incluir no debate, uma proposta para definir critérios para o instrumento da delação premiada.

A delação premiada foi o principal meio das investigações da Lava Jato, conduzidas por MORO, quando juiz em Curitiba, e que levou à cadeia políticos de diferentes partidos a partir de informações relatadas em colaborações premiadas. Políticos e advogados, desde então, questionam o método.

Portal Novos Tempos – Fonte: g1.com – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

adauto Ferreira

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