Grupos de Engajamento do G20 querem Inteligência Artificial ética, sustentável e inclusiva
Palácio do Planalto
Leia artigo escrito pelos representantes da Força-Tarefa de Transformação Digital Inclusiva do T20 Bruno Bioni, Jaqueline Pigatto, Louise Karczeski, Nathan Paschoalini sobre a importância da iniciativa.
Grupos de Engajamento do G20 querem Inteligência Artificial ética, sustentável e inclusivaRawpick/Freepick/Via EBC
Reconhecendo os benefícios e os riscos que o rápido avanço da IA apresenta diante de desafios globais complexos, os grupos Civil 20 (C20), Labor 20 (L20), Think 20 (T20) e Women 20 (W20) uniram-se para reforçar a importância de práticas responsáveis relacionadas à IA.
A “Declaração de São Luís” apresenta uma visão compartilhada e recomendações estratégicas para o futuro da IA no âmbito do G20. O documento recebeu o nome da cidade onde ocorreu a terceira reunião do Grupo de Trabalho de Economia Digital do G20 em junho. São Luís também foi o local do “AI Summit: Bridging Boundaries”, um evento do T20 organizado organizado por Data Privacy Brasil, CEWEB.br, CEBRI e Fundação Heinrich Böll, onde foi estabelecido o alicerce para a declaração.
Essa declaração representa um marco importante nas dinâmicas do G20 e na construção plural e multissetorial de políticas sobre um tema tão transversal. Os grupos de engajamento, cujo objetivo é trazer recomendações de políticas para a Trilha de Sherpas do G20, buscaram alinhar suas demandas e expectativas através de um processo genuinamente coletivo e colaborativo, construído ao longo de mais de seis meses.
O consenso alcançado entre grupos com interesses distintos nos pontos abordados na Declaração fortalece a legitimidade do documento, que foi entregue ao Grupo de Trabalho de Economia Digital durante sua reunião final em Maceió, com a expectativa que as recomendações influenciem a declaração final de líderes e as atividades na Cúpula do G20, em novembro.
Reconhecendo a necessidade de aprimoramento da cooperação internacional sobre o tema, a Declaração de São Luís também faz referência às iniciativas de governança da IA que vêm sendo desenvolvidas em fóruns globais como o próprio G20, G7 e as Nações Unidas (ONU).
Agência: Portal Novos Tempos