HUMILDADE x prepotência
Admiro as pessoas que sabem manter-se humildes a despeito do cargo que ocupam, da condição social, financeira ou intelectual.
Na mesma medida, ignoro aquelas que se mostram arrogantes, principalmente em face dos mais humildes ou de situações menos privilegiada.
Você, caro leitor, já deve ter passado por situações em que o outro, julgando-se superior, o tenha olhado de cima de sua arrogância como se fosse um semideus. Do alto de sua prepotência ou da frieza de suas análises.
Muito comum tal condição em algumas áreas sociais, sobretudo na política. Os que se mostram mais propensos a menosprezar pessoas humildes e classicá-las por lado politico, econômica ou cultural estão em situação de privilégio ou no executivo. Mas, felizmente há os humildes.
Humildes na competência, no trato civilizado e respeitoso com os que necessitam, sejam estes simples ou não, cultos ou não, mas seres humanos em todas as situações.
Cristo, no maravilhoso sermão das bem aventuranças, falou: “Bem aventurados os humildes de coração, porque deles é o reino dos céus.” (Mt 5, 3) Pobreza e humildade de coração nada têm a ver com situação financeira e social, mas com aqueles que sabem manter-se humanos e com olhos abertos, olhando o que se coloca a sua volta sem desprezo.
Vendo essa fala dos “bem aventurados”, lembro-me do popular “Tião do Povo” que diz da sua alegria em conversar com pessoas que, mesmo não carregando diploma universitário, nem situação financeira privilegiada, detém na humildade a sabedoria conferida pelo diploma da vida.
Por tudo isso, ao longo de minha jornada jornalística, procuro sempre preservar aos meus leitores, lições de como o ser humano – seja que autoridade for – precisa saber olhar o próximo com visão em linha reta, não de cima para baixo, como se “sua verdade” fosse única e universal.
Portal Novos Tempos – Júnior Grau