Jeicy Hudson foi impedida de fazer uso do banheiro feminino, por aparentes seguranças da ExpoCrato 2022. O caso repercutiu, negativamente, para os organizadores do evento. Houve um discussão entre à Jeicy Hudson e pessoas da organização que trabalhavam no Parque de Exposição do Crato. Um vídeo gravado que estar rodando nas redes sociais, principalmente nos grupos de WhatsApp, mostra os o a situação em que passou Jeicy Hudson.
Personalidades estiveram a se pronunciar sobre o assunto nas redes sociais “Me identifico com o gênero que me foi imposto ao nascer e que não precisei transacionar. Enquanto mulher cisgênero não me sinto nem um pouco desconfortável, nem vulnerável, pelo fato de uma mulher trans utilizar o mesmo banheiro que eu. Eu me sentiria incomodado se está mulher estivesse num banheiro masculino, correndo risco de sofrer uma violência constante”, pronunciou a Carol Nery, digital influence e comunicadora.
Vale lembrar que a situação discriminatória vivida pela Jeicy Hudson na ExpoCrato 2022, é matéria que avança positivamente no Supremo Tribunal Federal. A matéria é no sentido de garantias da dignidade da pessoa humana e direitos da personalidade e de que de forma geral, o Judiciário tem reconhecido os direitos de pessoas trans que passam por constrangimentos como os citados e acionam a Justiça em busca de danos morais, por exemplo, reparação.
Diante do que aconteceu na ExpoCrato 2022, necessário se faz que os organizadores do evento venham a público para apresentar as suas versões sobre o episódio discriminatório envolvendo a Jeicy Hudson. Não se concebe que na virada do século XXI, algo desta natureza ainda esteja acontecendo no Brasíl, com a palavra os que estiveram à frente da organização e realização da ExpoCrato 2022.
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