MÉDICA Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina, não soube informar à CPI a diferença entre o protozoário e o vírus

 MÉDICA Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina, não soube informar à CPI a diferença entre o protozoário e o vírus

A médica Nise Yamaguchi, defensora da prescrição de cloroquina para pacientes com covid-19, prestou depoimento à CPI da Covid na terça-feira, primeiro de junho e, para a vergonha nacional, não soube falar sobre a diferença entre o protozoário e o vírus.

Após assistir o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o atual presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, narrarem a tentativa de alterar a bula da cloroquina para indicar o remédio no tratamento de covid-19, Nise Yamaguchi negou que tenha feito essa sugestão.

Nise também disse que o presidente Jair Bolsonaro trouxe a ela informações sobre o chamado tratamento precoce, em uma reunião que ocorreu no início da pandemia. “Eu tive a oportunidade, no início, de receber dele a informação de que existia um tratamento que estava sendo discutido na França. Eu já tinha a informação prévia, e ele me falou nessa reunião que existia”, declarou.

Durante seu depoimento, Yamaguchi citou dados incorretos e fez alegação falsa sobre vacinas. Ela disse que pessoas com doenças autoimunes não devem ser vacinadas, o que não é verdade.

Oncologista e imunologista, ela participou da CPI após participar de reuniões com o governo e o Ministério da Saúde ao longo do ano passado, e ter sido convidada por Bolsonaro para integrar o gabinete de crise de combate ao coronavírus.

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