RESPOSTAS à pandemia devem afetar resultados das urnas nas capitais do País
Os eleitores dos 5.567 municípios do País vão hoje às urnas para a escolha de seus prefeitos e vereadores. Desse total, as disputas nas 26 capitais ganham maior atenção por servirem de termômetro das tendências políticos em curso, capazes de modelar os futuros cenários e discursos dos grupos partidários nas cinco regiões. Em metade (13) das sedes dos estados, os gestores municipais tentam um segundo mandato e devem ter seu desempenho nas urnas impactado principalmente pela avaliação popular da eficiência de suas respostas à pandemia do novo coronavírus.
Maior cidade do País, onde há 8.986.687 eleitores, São Paulo é um desses principais campos de batalha. O prefeito Bruno Covas (PSDB), em primeiro lugar nas últimas pesquisas, tem o desafio de manter a hegemonia tucana, pavimentando o caminho do governador João Doria em sua pretensa candidatura à Presidência em 2022.
Pelo espectro da direita, ele enfrenta Celso Russomanno (Republicanos), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Pelo campo da esquerda, o obstáculo é Guilherme Boulos (Psol), que foi presidenciável em 2018.
A elevada rejeição de Bolsonaro na capital paulista prejudicou o voo de Russomanno, que largou como favorito, mas foi perdendo terreno à medida que colava sua imagem à de Bolsonaro.
Já o candidato do PT, Jilmar Tatto, também não conseguiu decolar mesmo com o apoio declarado do ex-presidente Lula. Nas sondagens, não chega a superar 10%.
Portal Novos Tempos – Fonte: Diário do Nordeste