RODRIGO Maia numa entrevista à Folha de São Paulo, deixa claro que a esquerda não terá vez em seu bloco

 RODRIGO Maia numa entrevista à Folha de São Paulo, deixa claro que a esquerda não terá vez em seu bloco

Em entrevista dada à Folha de São Paulo no dia 28 de dezembro, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), abriu o jogo. Mostrou que suas divergências com o governo Bolsonaro são de forma, não de conteúdo e repetiu a tática dos neolibs de invisibilizar a esquerda.

Maia avaliou que o grupo de oito partidos (DEM, MDB, PSDB, PSL, PT, PC do B, PDT e PSB) que formaram um bloco para atuarem juntos na escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro e derrotar a chapa encabeçada pelo deputado Arthur Lira (PP/AL), candidato de Bolsonaro, é um “ensaio” para a eleição presidencial de 2022 e um “‘um grande passo’ para diminuir as radicalizações no país”.

É interessante notar que muitos daqueles que contribuíram para que a radicalização se instalasse no Brasil agora querem diminuí-la.O deputado lamenta ter levado Paulo Guedes a sério. Esta é uma mera questão de afinidade pessoal porque, mesmo sem levá-lo à sério, Maia contribuiu para a aprovação de todas as pautas antipopulares e entreguistas que o ministro enviou para o Congresso.

Como o próprio Maia reconheceu, a Câmara votou e aprovou “tudo sem a gente [ele e Guedes] precisar ter um diálogo”. Imaginem, meus poucos leitores, o que teriam feitos juntos se tivesse rolado uma afinidade entre eles. Não teria sobrado pedra sobre pedra.

Portal Novos Tempos – Fonte: Brasil 247

adauto Ferreira

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