“TRAFICO de drogas não tem divisas”, diz secretário que busca ações com outros Estados

 “TRAFICO de drogas não tem divisas”, diz secretário que busca ações com outros Estados

Criança vítima de bala perdida, entregador de pizza e duplo homicídio. Esses foram apenas algumas das oitos mortes violentas registradas em Teresina na semana passada. O secretário de Segurança do Piauí, Rubens Pereira, avalia que a maioria dos casos tem relação com o tráfico de drogas e diz que busca integração com outros estados e também com o Ministério da Justiça para combater a criminalidade.

“Existem exceções, mas a maioiria dos crimes é ligado ao tráfico de drogas. Esse é um problema que não é apenas do Piauí, é do Maranhão, do Ceará, do Pernambuco, da Bahia e é, inclusive do Brasil. O tráfico de drogas não tem divisas. Por isso, estamos buscando integração com outros estados, com o Ministério da Justiça para fazer uma frente de ação contra essa criminalidade violenta. Já recebemos e estamos destinando recursos para isso. O importante é, nesses casos que já ocorreram, precisamos identificar os autores e apresentá-los à Justiça para que não gere impunidade”, disse o secretário.

Rubens Pereira conta que houve uma reunião com a cúpula das polícias Civil e Militar para detectar as áreas mais críticas na cidade onde serão reforçados o policiamento ostensivo.

“Alguns casos são difícies do aparato policial evitar. O que nós estamos e temos que fazer é a investigação. Muitos já estão em linha de solução através do Departamento de Homicídios, coordenado pelo delegado Baretta. É o caso dos dois jovens na zona Leste. A maioria desses crimes são ligados ao tráfico de drogas”, completa Pereira.

Sobre o policiamento no interior do estado, o secretário adianta que há um planejamento para antecipar a ida de policiais que reforçarão a segurança nas eleições.

“Estamos antecipando, em alguns casos, junto com o comando da PM, a ida de policiais para o interior do estado para também fazer esse reforço de forma persistente. Vamos permanecer com a nossa atribuição da polícia ostensiva e investigação para chegar aos autores e entregá-los à Justiça”, finaliza Rubens Pereira.

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