Em entrevista, Wilson Martins, avalia os governos Temer, Wellington Dias e os senadores Elmano Férrer, Ciro Nogueira e Regina Sousa

 Em entrevista, Wilson Martins, avalia os governos Temer, Wellington Dias e os senadores Elmano Férrer, Ciro Nogueira e Regina Sousa

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O ex-governador Wilson Martins, presidente estadual do PSB, e que ficou conhecido como “Tratorzão” em razão da forma como governava o Piauí, em entrevista avalia que o governo Michel Temer acabou após a revelação das gravações feitas pelos donos da JBS. Ele também defende que os representantes do partido devem entregar os cargos que têm no governo federal.

Em entrevista ao Acorda Piauí, na rádio Cidade Verde, Wilson Martins acha que Temer causa hoje um grande prejuízo ao Brasil, mantendo-se no cargo. Para ele, o presidente deveria ter renunciado tão logo veio a público as gravações do caso JBS. “Ele recebeu um bandido e ficou calado”, disse o ex-governador.

E acha que o PSB deve estar fora do governo. Atualmente, são os seguintes os cargos federais sob influência do PSB: Funasa, CPRM (diretores indicados por Átila Lira), MDA, INSS, Chesf (indicações de Rodrigo Martins), Ibama, Infraero e diretoria da Secretaria do Patrimônio da União (Heráclito Fortes). No caso de Heráclito, tem ainda uma vice-presidente do Banco do Brasil, mas não está na cota do partido: foi uma deferência pessoal do presidente Temer.

Na entrevista à rádio Cidade Verde, o presidente estadual do PSB atacou de modo especial o governo de Wellington Dias (PT), que qualificou de incompetente. Lembrou que deixou R$ 907 milhões em caixa, sendo que R$ 200 milhões para gasto livre e outros R$ 707 milhões para obras específicas, com recursos carimbados.

“Não sabe nada de gestão”, afirma Wilson, criticando a sequência de empréstimos sem destinação clara. Foi crítico especialmente às negociações de um novo empréstimo com a rede bancária, a juros de mercado – que são mais altos do que os praticados por instituições como o BNDES. O ex-governador diz que o governo Wellington “não sabe fazer contas e por isso não tem dinheiro que chegue para ele”.

Em resposta a pergunta de ouvinte, tentou explicar as razões de sua derrota em 2014. Restou importância a questões como a escolha da mulher para uma vaga no TCE e disse que foi derrotado por um contexto adverso. Mas foi crítico à representação do Estado no Senado. Em resumo, disse que o Piauí está sem senador.

Comentou sobre cada senador piauiense. Sobre Elmano Ferrer (PMDB), afirmou que o “Veim não é trabalhador”; que Ciro é um bom rapaz mas preside um partido que precisa dar muitas explicações e que Regina Souza não faz nada.

Fonte: CidadeVerde

 

adauto Ferreira

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