Eventos climáticos extremos são risco para a economia global

 Eventos climáticos extremos são risco para a economia global

 

G20 Brasil 2024

Estudo do Fórum Econômico Mundial identificou que os eventos climáticos extremos são um risco para a economia global nos próximos anos. Especialista do Ministério da Fazenda do Brasil indica possíveis medidas para mitigar os efeitos da crise do clima e evitar perdas econômicas

Os eventos climáticos extremos estão se tornando uma ameaça cada vez mais significativa para a economia global. Dados do Relatório de Riscos Globais 2024 do Fórum Econômico Mundial (FEM) identificaram que os impactos das mudanças climáticas são uma das9 principais preocupações para os próximos dois anos e que pode piorar durante a década, provocando perdas econômicas severas e afetando o crescimento dos países, principalmente em desenvolvimento, que são mais vulneráveis aos desastres climáticos.

O estudo revela ainda que as frequentes tempestades, inundações e secas podem destruir a infraestrutura; afetar a estabilidade financeira e impactar as cadeias de suprimentos, à medida que aumentam os custos da produção agrícola, intensificando a desigualdade no mundo. A saída é um esforço global para minimizar esses riscos.

Cristina Reis, subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda do Brasil, indica que o esforço global para enfrentar o cenário passa pela “preparação dos países para evitar esses riscos climáticos, promovendo trajetórias de desenvolvimento econômico que sejam ambientalmente sustentáveis e socialmente justas”.

Em consonância com as saídas apresentadas pelo estudo do Fórum, Reis indica ainda a urgência em ações para a substituição das atividades econômicas mais poluentes por outras que dêem conta de preservar, conservar, proteger e regenerar os ecossistemas. O desafio, destaca Reis, é fornecer mecanismos para a transformação ecológica, capazes de reagir aos desastres climáticos e “que atendam da forma mais eficiente, célere e humana as vítimas e os territórios atingidos”. De acordo com a especialista, as medidas são centrais do Plano de Transformação Ecológica em implementação no Brasil.

dívida pública com contrapartida de conservação chamada SWAP (troca de taxa ou rentabilidade de ativos financeiros), Debt for Nature (Dívida por Natureza). Ou então reformando os fundos climáticos internacionais para facilitar operações junto a países em desenvolvimento, fundos destinados à emissão de títulos soberanos sustentáveis, a possibilidade de contrair dívidas em moedas locais, a promoção de mecanismos de proteção ao risco cambial e assim por diante”, listou Reis.

Agência: Portal Novos Tempos

adauto Ferreira

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