CONGRESSO é desaprovado pela maioria da população brasileira

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O ano de 2019 deixou uma sensação da força do Congresso Nacional na condução de importantes decisões para os desatinos do país. Especificamente na economia – e mais ainda no caso da reforma da Previdência –, tornou-se comum dizer que o Congresso tomou as rédeas do país. O governo não parece muito preocupado com isso. E se preocupa menos ainda diante dos números de pesquisas que apontam o Executivo com avaliação mais positiva que o Congresso. É curioso ver o resultado desse tipo de sondagem.

Segundo avaliação da opinião pública realizada pelo Instituto FSB, agora em fevereiro, o Congresso seque quase igual ao que sempre foi: com altíssimo índice de desaprovação. A sondagem do FSB (com 2 mil entrevistas) realizada para a revista Veja, 44% considera “ruim” ou “péssimo” o trabalho do Congresso, liderado pelo senador Davi Alcolumbre e pelo deputado federal Rodrigo Maia. Os que consideram “regular” somam 40% e apenas 11% optam pelo “bom” ou “ótimo”.
 
Se comparado com outros momentos, até que o Congresso melhorou. Mas, ainda assim, tem avaliação bem pior que a do presidente Jair Bolsonaro, que está longe de ser detentor da melhor avaliação entre os presidentes. Para os congressistas, esse resultado talvez seja até mais frustrante que a própria conduta do presidente, que teima em dar de ombros para o Legislativo, a ponto de estimular uma manifestação contra o Congresso, marcada para o próximo final de semana.
 
Na linguagem bolsonarista, o Congresso não passa de um grupo de chantagistas. 
 
 
Rodrigo diz que governo é fábrica de ‘fake news’
Parecia uma trégua: o Congresso entrou em acordo com o Executivo e manteve os vetos do presidente a respeito do orçamento impositivo. Mas só parecia. Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, voltou à carga contra o governo. Segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro tem uma estrutura para “viralizar o ódio” através de fake news. Também disse que Bolsonaro afasta investidores ao gerar incertezas sobre seus compromissos com a democracia e o meio ambiente.
 
A crítica faz parte de uma relação tensa, desgastante e preocupante que coloca Executivo e Legislativo em constante rota de colisão desde janeiro do ano passado. E a fala de Rodrigo parece manter a troca de balas e a temperatura elevada. O deputado também fala da diferença de ação midiática dos dois poderes, quase justificando a diferença de resposta na opinião pública: “Não temos os recursos e a estrutura que o entorno do governo tem para viralizar tantas fake news como tem sido feito nas últimas semanas”, disse.

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