19 de abril de 2024

EQUIPE dos Estados Unidos avalia como positivo trabalho do Piauí sobre neuroinvasivas

Uma equipe de neuroepidemiologistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), técnicos da Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses do Ministério da Saúde e da Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de Campo (ProEpi), visitaram, nessa quarta-feira (23), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), para conhecer o programa de vigilância das encefalites virais e outras síndromes neuroinvasivas.

O programa foi implantado em 2013, em Teresina, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, Fundação Municipal de Saúde e com o Instituto Evandro Chagas e ganhou destaque nacional e internacional, ao detectar os primeiros casos do país de encefalite causados pelo vírus do Nilo Ocidental e ao demonstrar que os vírus da dengue, zika e chikungunya são os principais causadores de doenças neurológicas, ao infectarem o sistema nervoso.

Uma das maiores autoridades científicas do mundo sobre síndrome de Guillain-Barré e encefalites virais, o médico James Sejvar, do CDC, explica que o programa realizado no Piauí serve de modelo para implantação em outras regiões do país. “O principal motivo da vinda a Teresina é para tentar investigar uma forma da doença que afeta o cérebro e o sistema nervoso, e a principal causa é a transmissão pelo mosquito, e com a Secretaria de Estado da Saúde estamos investigando as causas da doença para buscar maneiras de prevenção. Podemos avaliar o sucesso desse projeto, avaliando o impacto da redução da doença causada pelos mosquitos e estamos trabalhando, investigando os casos para tentar trabalhar na redução. E por meio desse esforço de colaboração estamos unidos com o foco na prevenção de doenças”, destaca Sejvar.

adauto Ferreira

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